Centro de Investigação

Laboratório de Ciências Sociais e Humanidades

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Objectivos

O LAB é um centro de pesquisa multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar vocacionado para a produção de conhecimento crítico e independente sobre a vida social contemporânea, dando especial enfâse a África e a Angola e privilegiando uma concepção emancipadora da educação.

Tem por objectivo desenvolver, promover e divulgar pesquisa científica fundamental e aplicada no domínio das Ciências Sociais e Humanidades e em diálogo com outros ramos e sistemas de conhecimento. O LAB investe na extensão universitária, sendo esta entendida como uma forma de estender a universidade para além das fronteiras tradicionais da academia, procurando activamente:

  • promover a disseminação de conhecimento, tornando-o acessível e democratizado para o público em geral,
  • desenvolver projectos de pesquisa fundamental e aplicada,
  • contribuir para um ensino e uma formação emancipatório(a) e transformativo(a),
  • apoiar a concepção e avaliação de projectos de desenvolvimento e de políticas públicas,
  • estabelecer parcerias com entidades congéneres (académicas e cívicas) a nível nacional e internacional.

 As actividades do LAB desenrolam-se estritamente nos âmbitos científico, cívico/cidadão e cultural, e são independentes de filiações partidárias e vínculos confessionais.

Laboratório de Ciências Sociais e Humanidades


Criado em 2017

Contactos:
222 010 916
laboratorio.humanidades@ucan.edu

Horário de Funcionamento:
Segunda a Sexta das 9h às 18h

Angola Magazine UCAN
Angola Magazine UCAN

Angola Magazine UCAN participa do tribunal simulado sobre os Direitos Humanos

PUBLICAÇÕES DISPONÍVEIS, CLIQUE PARA LER

Outlooks em caderno I

Corrigindo o que está mal, vol I

Corrigindo o que está mal, vol II

 

 

 

 
 

 

 
 

Orgãos de Gestão
Investigadores
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Cesaltina Abreu

Cesaltina Abreu

Investigadora

Doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Brasil)

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Catarina  Antunes Gomes

Catarina Antunes Gomes

Investigadora

Pós-doutoramento em sociologia e estudos pós-coloniais do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal.

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Almeida Sebastião

Almeida Sebastião

Investigador

Licenciado em Sociologia

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Sabrita Velasco

Sabrita Velasco

Investigadora

Licenciada em Sociologia

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Martins Bota

Martins Bota

Investigador

Licenciado em Sociologia

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Amélia Tomé

Amélia Tomé

Investigadora

Licenciada em Sociologia

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HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA SECRETARIA

 

Período

Hora

 Manhã

8h-12h

Tarde

14h-16h30

Onde está a educação emancipadora?

 

Mensagem das Coordenadoras

Catarina Antunes Gomes e Cesaltina Abreu

Onde está a educação emancipadora?

Está na crítica: A crítica é o que age como força libertadora do pensar, do ser e do saber. A crítica é o que permite a transformação. Este é um pilar central da educação. De facto, é ele que a define: educação é, em si mesma, um processo de transformação.

Está na consciência: Tudo na vida é um processo de transformação. Mas os usos e os resultados desse processo podem ser muito contraditórios. A transformação, via educação, pode ser uma em nome da opressão ou em nome de uma normalização de visões do mundo e de relações, especialmente as de poder. Neste sentido, a educação não deixa de ser uma transformação – mas uma que compatibiliza a subjectividade humana com a ordem hegemónica (qualquer ordem que seja). Mas a educação também pode ser um processo de transformação que amplia, reconhece e cuida essa coisa de ser humano. O resultado deste processo em concreto é a consciência. É interessante notar como diversas tradições filosóficas, incluindo as africanas, designam a consciência como a rejeição deliberada da alienação e como um movimento em direcção à autenticidade em nome de todxs. E esta autencidade não é nenhuma essência dogmatizada por ortodoxias ou romantismos tóxicos; ela é, antes de tudo, a liberdade de se ser o que se deseja e escolhe ser.

Está na liberdade, na emancipação e na justiça: porque a educação deve ser um processo de transformação de liberdade e em liberdade. A educação tem de ser uma condição de liberdade. A educação serve para sermos agentes históricos, isto é, agentes de agem sobre a história.

 Está na pluralidade, no experimento, na criatividade: Se a rejeição da alienação implica a crítica a cânones e ortodoxias naturalizadas, a consciência que dela resulta só pode brotar na pluralidade, no experimento e na criatividade. Se a consciência depende da valorização da diversidade e se ela é o resultado na educação crítica e libertadora, então não é só o ‘eu penso’ (que continua sempre fundamental), mas é também o ‘pensemos juntos’. E se esta ideia for capaz de se transformar em princípio e em práxis, então o conhecimento é sempre criado em co-autoria.

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